Embora me encantem as casas modernas, com look contemporâneo e despojado [desde que não seja em demasia], é inegável o que me liga a outros tempos, outras referências e ás peças que guardam uma história. Na minha casa mora uma cantareira antiga, um móvel de casquinha com de mais de três metros de altura [nem imaginam o filme que foi metê-lo dentro de casa!], onde habitam diversas peças, sobretudo faianças antigas que fui recolhendo ou me foram oferecendo ao longo do tempo e fazem parte da minha vida. Estas são três delas e, acho que não será injusto para as outras dizê-lo, as minhas preferidas. O coração e o casal tirolês foram há muitos, muitos anos, comprados pelos meus pais, em antiquários, talvez. A doce e envergonhada menina holandesa, foi a tampa de uma caixa cuja base se perdeu algures no tempo e foi herdada de uma tia com um dos meus nomes preferidos: Laura.
Porque as casas, como as pessoas que as habitam, guardam segredos e contam histórias, hoje apeteceu-me partilhar por aqui o amor que tenho por estas peças que, afinal de contas, falam tanto sobre mim.
Querida Margarida, são peças que para além de serem lindas, contam um pedacinho da tua história de vida. :)
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