28.2.10

Prioridades

Todos sabemos que existem e tenho sérias dúvidas que existam mais hoje do que outrora. Julgo que a visão de catástrofe se deve mais à rapidez com que a informação, à escala global, nos chega, do que às dimensões dos acontecimentos. Grandes, sim. Assustadores, claro. Mas não mais do que tantos outros desde a história da humanidade. A questão, parece-me, é mais outra. É darmos tanto e tantas vezes por garantido o que não é, na realidade.

Na azáfama das estranhas vidas que vamos construindo, esquecemos ou ignoramos que o controle que julgamos ter sobre o que nos rodeia é apenas um mal empilhado baralho de cartas.

Talvez por isso, na altura de ouvir noticias como as que se vão sucedendo nos últimos dias, nos sintamos tão assustados. Como se fosse uma grande e imprevisivel novidade.

Ideal seria que todos os dias nos lembrássemos que temos muito pouco ou nada do que julgamos nosso. E que só o que nos une aos outros é verdadeiramente essencial.


Enquanto escrevo este texto, assisto na SIC ao espectáculo de angariação de fundos para auxiliar a Madeira.
António Feio terá provavelmente recebido o - MERECIDISSIMO - último aplauso de uma gigantesca plateia... Não, não vou repetir o texto.

25.2.10

Country living

 marie claire idées
Imagens que falam.
Tanto de mim.

O que é nacional é bom

... e em alguns casos, mais do que bom, é Excelente!

Era tão bom que por cá houvesse cada vez mais gente a sonhar ASSIM!

É para responder?


O presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, justificou ontem a cedência de mupis da autarquia à associação ILGA Portugal - Intervenção Lésbica, Gay, Bissexual e Transgénero com o caráter cívico da campanha pela não discriminação dos homossexuais.

A questão foi levantada na reunião pública do executivo municipal pelo vereador social democrata Pedro Santana Lopes, que considerou que faltou "bom senso" a uma campanha que aparece "com o cunho da Câmara".

Os cartazes mostram uma mulher e uma criança e a legenda "Se a tua mãe fosse lésbica, mudava alguma coisa?".

"O que me fez impressão naquela campanha é o facto de ser dirigido às crianças", afirmou Santana Lopes, relacionando a campanha com o tema da adoção por parte de homossexuais, não prevista na lei que aprova o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, já adotada pelo Parlamento.

António Costa argumentou, contudo, que a campanha em causa "não tem nada a ver com a adoção" por parte de casais homossexuais. "Tem a ver com a não discriminação e chama a atenção para o facto de, independentemente da adoção, haver pais e mães homossexuais", disse.

"É uma campanha pela não discriminação, não me parece que suscite particulares questões", frisou o autarca.

António Costa explicou que as estruturas da autarquia para os mupis são usadas para "mensagens próprias do município", para promoção de actividades culturais, quer promovidas pela Câmara quer por outras entidades, e para "qualquer campanha de carácter social e cívico".

Foi neste âmbito que foram cedidas à ILGA, explicou, "sem custos" para a autarquia na campanha. "A contrapartida é a inclusão do símbolo do município [nos cartazes], sem custos. O município apenas disponibiliza o espaço", informou.

O grupo do PSD na Assembleia Municipal de Lisboa entregou na terça feira um requerimento questionando a Câmara sobre as condições do apoio camarário à campanha.

Para o presidente do grupo municipal social democrata, António Prôa, não basta apenas questionar os valores e as condições do apoio camarário, mas também a possibilidade de a iniciativa servir de "carta de intenção" para uma eventual tomada de posição do PS na Assembleia da República.

"O que mais nos preocupa é o que isto significa em termos de estarmos ou não a preparar o caminho para um próximo passo, que é a adoção por casais homossexuais", afirmou o responsável, para quem a campanha remete para a defesa deste direito "sob a pretensão de uma mensagem anti-homofobia".

Fonte: Lusa


Quando em tantos países, inclusive no Brasil - que recorrente e arrogantemente gostamos de considerar terceiro mundo - há muito se debate a legalidade da publicidade direccionada a crianças, Portugal, com o apoio do Estado, promove campanhas que no mínimo- e porque hoje estou de muito bom humor- me apetece classificar como inspiradas.


À pergunta, mesmo, só me ocorre uma resposta:
Se a minha mãe fosse realmente lésbica eu estava aqui para responder?


E já agora, esta coisa chamada Portugal fica mesmo em que planeta?


Excelentes iniciativas

Esta e esta

Apeteces-me!

Mimosas, andorinhas e bebés.
Cores, sabores, texturas, ar, Sol, o apelo morno dos dias que se avizinham.
Falta menos de um mês para a Primavera chegar, mas já tenho um bocadinho dela perto de mim.

24.2.10

Decisões estratégicas

Hoje decidi: no mínimo, um amigo por dia.

No caminho para o trabalho ou no regresso dele, aproveitando a lentidão a que o trânsito me obriga, vou percorrer a lista telefónica. E porque os amigos não têm ordem numérica dentro de mim, o critério será o alfabético.

É verdade que, graças ao novo desafio profissional, o tempo é cada vez mais curto para muitas coisas que me são importantes e uma delas é estar com as pessoas de quem gosto. Mas é importante perceber que se quase nunca conseguimos ter o todo podemos quase sempre satisfazer-nos com uma parte. É o que pretendo fazer em relação àquilo que de acessório nada tem na minha vida. A amizade daqueles a quem quero e que me querem bem. Porque esse é o único euromilhões que me é importante. E há muito que o ganhei!






23.2.10

Uma boa parte de mim

Claro que só quando não se viveu uma catástrofe se pode suspirar de contentamento ao contemplar um temporal. Mas a chuva faz parte de mim. Tanto como o Sol. E gosto tanto de ver chover assim...

Dificil

Muito dificil. Mas vou tentar. Prometo.




18.2.10

É impressão minha...


ou o carismático House desvirtuou-se com a insanidade de produzirem série atrás de série?

Este também é de Rosa...

e está a aquecer o meu dia! Brrrrrrrrr!

Adoro


O duplo prazer das flores comestíveis. Um deleite, em todos os sentidos.
Neste campo, as rosas são as minhas favoritas, numa gama cada vez mais vasta de aplicações. Lá por casa já anda licor e geleia, à espera de inspiração. E nem é necessária muita. A geleia, com um simples gelado de baunilha ou nata, perfumado com canela e decorado com pétalas, fica de comer e chorar por mais... Não acreditam? Experimentem!

Regresso às aulas

Vamos a isso!