Eu consigo. É o que digo e que acredito. Mesmo nos dias em que o cansaço me leva a resistência física. Como hoje. Mas eu consigo "fazer isto". Sobretudo porque não me rendo ao mundo alicerçado no imediatismo que só concebe os resultados rápidos, a vida ao estalar dos dedos, aos cansaços instalados ao primeiro round em que se vai ao tapete.
Eu consigo. Hoje talvez menos um bocadinho do que ontem. Porque uns dias o cansaço é adrenalina e noutros é cansaço em estado bruto e pesa em todo o lado. Mas eu consigo. Quando a vida se planta todos os dias mais um bocadinho na cultura da resistência, sabe-se que não basta plantar, cuidar, vigiar e investir para colher bons resultados. Muitas vezes, apesar do nosso empenho e esforço vem o míldio ou um sacana de um vendaval que levanta as raízes e leva as estacas. É a vida! Fazer o quê?... Cruzar os braços?...
Eu consigo. Mas todo o solo fértil, depois de muito lavrado pede descanso.
Eu consigo. Mas parar nem sempre é sinal de fraqueza. A mim, saber como e quando parar parece-me um claro sinal de inteligência e de respeito por quem somos e até mesmo por até onde queremos chegar.
"Eu consigo". Mas "Eu consigo" não deve ser a palavra de ordem ao serviço do "esgotamento" dos recursos naturais e internos de que dispomos.
"Eu consigo" - diz o solo fértil - "Mas para conseguir mais, deem-me pousio".
Está dado!
Afinal de contas o Outono é tempo de recolher para pausar no Inverno.
ResponderEliminarSou a favor da rotação (a cultura intensiva pode provocar um impacto ambiental enorme) e do pousio...
ResponderEliminarSe alguém há-de conseguir, és tu! ;)
ResponderEliminarE depois do pousio o conseguir é muito mais fértil :)
ResponderEliminarYES YOU CAN!
ResponderEliminarPessoas especiais (como tu) merecem o melhor do mundo!!!!!!!
ADORO-TE ****
É preciso saber parar para depois prosseguir. O corpo dá-nos os sinais certos, aceita-os.
ResponderEliminarBeijinho, e força.
O pousio é necessário para melhorar as colheitas das próximas sementeiras. Também preciso de um pousio na minha vida, apesar de gostar da adrenalina da lufalufa diária. Mas cansa.
ResponderEliminaro quanto eu me identifiquei com esse post!
ResponderEliminarbjs
@Ana, é verdade, mas não sou bicho para hibernar... é mais um bocadinho como aquele spot do leite Matinal "se eu não cuidar de mim, quem cuidará?...)
ResponderEliminar@Rui, também eu! Ainda por cima porque ainda nem era moda já eu era a favor da cultura biológica. Para mim todos os fertilizantes naturais são batota! ;)
@Scarlet, my dear... é bom ouvir isso, vamos lá ver até onde vai a minha resistência! ;)
@Maria, assim o espero! :)
@Paulinha, sabes que já te o disse, todas (a gigante maior parte, vá) as pessoas são especiais), assim queiram ter o trabalho de lutar por aquilo em que acreditam e não fujam da sua essência por ser o caminho mais fácil ou mais rápido. Ser feliz dá trabalho. Muito. Tanto! É por isso que muita gente prefere queixar-se a fazer o caminho.
Tu bem sabes quantas e quantas vezes te doeram e doem os pés, por isso te admiro tanto!
Beijo gd!
@AC, minha querida, nunca ignorei ou substimei o meu lado animal. Ouço sempre o que o corpo me diz e raramente tenho dificuldade em perceber a sua linguagem ;)
Obrigada!!!
@Aline, eu também gosto da adrenalina. Se há coisa para que não fui feita foi para a vida sedentária... mas só podemos dar o que temos e, se nos distraimos e esgotamos, fica mais dificil continuar ou voltar para trás. Eu tento sempre não chegar a essa encruzilhada.
Com um Principe pequenino fica sempre mais dificil descansar, mas tenta! ;)
@Teresa, é bom saber. Obrigada por o partilhar. E descanse! ;)