Durante mais de meio ano trabalhei e investi num projeto profissional que me permitiu estar bem perto de duas realidades críticas no desenvolvimento e sustentabilidade do país, as empresas nacionais e o turismo.
Durante mais de meio ano, investi tempo e dinheiro, entrega e dedicação a um projeto que visava - visa - promover e prestigiar um produto agrícola e com ele toda uma região do país.
Durante mais de meio ano, fiz-me à estrada vezes sem conta, movi as montanhas que podia, colhi os melhores e maiores entusiasmos e recolhi todos os apoios que podia.
Mas durante mais de meio ano comprovei aquilo que já sabemos, mas que faz menos noticias no dia a dia. Habitamos um país que vive de costas voltadas a si mesmo, num país de minifúndios, de muros, de maus vizinhos do lado. Nunca como agora se ouviu tanto o discurso de que nos necessitamos unir por uma causa maior, que necessitamos urgentemente de conciliar forças e esforços, as famosas sinergias, remar todos para o mesmo lado. Mas da teoria à prática vai uma gigantesca distância. Andamos todos os dias a contar mentiras, na mira do politicamente correto.
Durante mais de meio ano trabalhei e investi num projeto profissional que era - é - bom. Na verdade, muito bom. Não por ser meu, mas porque a ideia e a sua aplicação, sendo praticamente um ovo de Colombo, tem o seu mérito próprio. E se dúvidas tivesse, ficaram sanadas desde cedo. Com duas Câmaras Municipais a disputá-lo, ficou mais do que provado o interesse, a viabilidade e o retorno. Mas não chega. Não chegava. Não chegou.
As empresas portuguesas estão cheias de pessoas importantes, inacessíveis, incontornavelmente ocupadas. As empresas portuguesas querem viver no e do mercado nacional, mas estão fechadas dentro de si e impermeáveis a ideias novas. As empresas portuguesas e aqueles que têm sentados nas suas cadeiras, não conhecem sequer, na maior parte dos casos, a cordialidade da resposta. O mal deste país não é dos políticos nem das políticas. É da cultura de um povo.
Sabemos que o país está nas lonas. Nem podemos ter dúvidas. Mas se todos fizéssemos aquilo que tanto politico, tanto empresário, tanto palestrante diz à boca cheia, podíamos estar menos. Somos bons a dar a mão se for para dizer que há pobrezinhos e que ajudamos, de preferência, com reportagem televisiva a fazer a cobertura. Somos bons a dar as mãos se for para mostrar nas ruas que estamos revoltados, indignados, mesmo que no dia a dia não sejamos capazes de abrir a porta ao desgraçado da tv por cabo que, há hora que nós jantamos, anda a bater perna pela rua, a subir e a descer escadas, a ser rejeitado, a ouvir respostas tortas, tudo para tentar ganhar um ordenado que de digno nada tem e talvez uma comissão.
Durante mais de meio ano trabalhei e investi num projeto profissional que é bom, que tem tudo o que necessita para dar certo e com ele cumprir uma pequena mas nobre missão. Daria algum trabalho a alguma gente e poderia ter reflexos muito proveitosos, a médio prazo, numa região. Mas não chega. Não chegou. Terei de jogar no euromilhões...
De dia para dia, o país vive mergulhado no medo. Está cravado nos olhos, medido na pulsação. De dia para dia o impulso de sair daqui para fora é maior, não por desejo, mas por não haver, clara e assustadoramente a olhos vistos, outra opção.
Mas ainda há quem não queira desistir de encontrar um caminho dentro de portas. Há quem deseje e acredite que é possível, para além do desgaste de vencer inércias e obstáculos e indecisões, juntar pessoas e vontades e forças para dar a volta a este Portugal que estagnou. E apesar do caminho percorrido, do que já sabia antes e melhor comprovei ao longo dele, eu pertenço a esse grupo. Se vou conseguir ou não, só o correr deste ano dirá. O coração precisa acreditar que sim. A razão diz-me que não. Mas é pelo coração que sigo porque é nele que habita o que, sendo invisível, se acredita. E quando fecho os olhos, ainda consigo acreditar que vou conseguir trabalhar e dar trabalho a gente que gosta da vida e de se realizar profissionalmente. São poucos, mas esses poucos são francamente bons. Por muito que a frase esteja batida é a mais pura verdade. A maior parte dos portugueses não gosta de trabalho nem encontra nenhuma motivação para ele. Quer um emprego e um ordenado e que não os chateiem muito entre as nove e as dezoito. Felizmente, conheço um bom punhado de gente que contraria a tendência. É por mim e por esses que a fé me move. É por nós e pela minha filha que, apesar de tudo, não quero voltar costas a tudo. Preciso acreditar que não está tudo perdido. Estará?...
Não estará concerteza!
ResponderEliminarFé é a palavra que nos devia guiar a todos. E a fé move montanhas.
Fé e perseverança sei q não lhe falta!
ResponderEliminar(Não me canso de lhe dizer, é muito bom ler o que escreve e a energia positiva que sempre me transmite)!
Que belo texto. E sentido, por si e pelo menos por mim. Também quero acreditar que por mais algumas pessoas. Infelizmente o grupo não é grande, mas continua a haver gente que luta e tenta remar contra a maré. Falta humildade, ingenuidade positiva. A maioria das pessoas vê sempre o mal nos outros e como não quer "fazer papel de parva" opta por tomar as atitudes que acredita que os outros tomariam e assim sendo perpetua-se um ciclo de desconfiança, mal-dizer e inércia. Porque não se focam no seu "eu"? Façam por se sentir bem, não olhando em redor à espera de ver o que irão os outros fazer e pensar da sua pessoa. É tão difícil? Mas esta crise trouxe uma coisa boa. Há gente a querer dar o seu melhor, nem que seja para assegurar o seu emprego, por medo de perdê-lo. Nota-se que as pessoas estão a fazer um esforço para serem mais profissionais e prestáveis. Pelo menos a mim parece-me que sim. E várias pessoas estão a agarrar-se a outros valores que não os do consumismo. Desejo-lhe tudo de bom para esse desafio que me parece ser grande. Muita coragem e perseverança!
ResponderEliminarclaro que, com essa fé genuina o projecto mais cedo ou mais tarde acabará por vingar. E nessa altura, tudo terá valido a pena.
ResponderEliminarForça. Muita força.
António
força!! também gostava muito de trabalhar na minha área mas uma vez que não é possível sou grata por ter trabalho!***
ResponderEliminarA burocracia do nosso país e a falta de paixão daqueles que têm o poder de fazer alguma coisa ou ajudar aqueles que querem fazer mata o nosso país.
ResponderEliminarRespira fundo, conta até 100, arregaça as mangas e vai-te a eles as vezes que forem precisas não desistas e pelo caminho reclama e faz ouvir a tua voz !
Boa sorte ;)
mais um texto excelente, mas muito triste... porque é mesmo isto, porque é mesmo assim.
ResponderEliminarvolto a sentir o impulso da partilha, porque estas, se soubesse escrever assim, poderiam ser também as minhas palavras.
Um beijo cheio de fé!
Por aqui estamos na mesma, um bom projecto, que visa valorizar os produtos da região, e cheio de actividades radicais para fazer ao ar livre e aproveitar o céu lindo do nosso alentejo...e também não conseguimos ir para a frente...mas também ainda não perdemos a esperança! Um beijinhos cheio de força! Joana
ResponderEliminarO problema do nosso país não é os milhões que deve a essas troikas aí por fora.
ResponderEliminarO problema do nosso país tem a ver com metalidades. Fechadas e que não fazem um esforço para mudar. Acho que fica bem dizer que nos temos de unir, ajudar e acreditar no que é nosso, mas na verdade o grosso das pessoas, está pura e simplesmente a borrifar-se para isso. têm os seus "tachos" e estão bem acomodados (pensam eles) e por isso, quem vem atrás que feche a porta.
Mas, a excepção confirma a regra e por isso, minha querida M., acredito que sim, que 2013 te vai sorrir e te vai compensar por todo o esforço, sacrificio, empanho e amor que estás a colocar no teu projecto. Pena, é que ainda não caíu nas mãos certas. Mas, espera. Esperar também é uma virtude que tu tens, por isso não desista, nunca!
Sei na pele o que estás a sentir, porque diariamente vivo ao lado de quem também luta por ser melhor, por não desistir, por um projecto sonhado e bem estruturado, que trabalha 24h seguida se for o caso e que está sempre pronto para mais.
Se dá vontade de desistir? tantas vezes, todos os dias. Mas, ninguém merece isso, ninguem merece que as nossas forças cedam e para quê? para uma minoria se ficar a rir de nós? não! recuso-me a desistir.
Pena tenho, que não sejam aproveitadas pessoas como tu, que se deixem desperdiçar ideias e valores, por tão pouco.
Mas sei, como sei para mim, para os meus, sei que é preciso encarar as dificuldades, as barreiras e as más vontades, com um sorriso, sim porque este desarma tanta gente, que pura e simplesmente não sabe sorrir, nem acreditar.
E aqui está a nossa mais valia. Sorrir, sorrir para a Vida, porque acreito que tem algo de muito bom reservado para ti, para nós.
Um beijo enorme para ti**
Este "post" dava pano para mangas mas, como faltam os alfaiates, continuamos de tanga...
ResponderEliminarVivo uma fase semelhante no seio familiar. Mas acredito piamente que acabará por se dar uma grande volta. Este país precisa urgentemente de abrir os olhos e de mudar mentalidades.
ResponderEliminarTu não percas essa esperança e essa força.
um beijinho
Retratas tão bem o nosso país na atualidade.
ResponderEliminarPode ser difícil em alguns momentos mas não deixes de acreditar.
do alto do meu bem estar deixo-me estar, este texto demonstra bem a nossa ralidade,
ResponderEliminarespero brevemente ouvir falar das mais valia do projeto mas já no terreno.
Bom texto.
ResponderEliminarSubscrevo totalmente tudo aquilo que dizes e se há coisa que me desiludiu (e muito) no nosso país foi o mercado profissional, o mundo empresarial, esse mundo dos "importantes", dos "xôs doutores, xôs engenheiros" (esses miseráveis títulos), um mundo frio, calculista e mesquinho do qual só quero fugir (será que anda há um mundo fora disso?).
Mas temos que acreditar que existem pessoas que não são assim e que acreditam num sistema diferente e que aos poucos alguma coisa tem de mudar.
Muita força e um grande, grande beijinho*
Força amiga, é preciso não duvidar!
ResponderEliminarNão acrecentaria uma única palavra a este post, pura realidade do nosso pais, dia-a-dia, contudo acredito que se desistir-mos tudo ficará bem pior, e nós próprios so temos ainda mais a perder.
ResponderEliminarUm beijinho muito grande e não desistas acredita que certo dia, alguém irá dizer-te o que esperas tanto ouvir!
e é isto, é tão isto que chega a meter dó. e hoje, para mim, coincidência ou não, este texto faz todo o sentido.
ResponderEliminarmuita muita sorte, para todos nós que continuamos a acreditar que não está tudo perdido, mesmo quando todos os dias damos conta que está sim, realmente perdido.
um beijinho! e adorei, como sempre!
tu és uma mulher de força e determinação ... não acredito que estes entretantos te demovam de levar o teu barco rumo ao porto desejado.
ResponderEliminaraqui, a torcer por ti, sempre!
Como sinto contigo cada palavra por ti aqui (d)escrita.
ResponderEliminarSempre disse, desde sempre e (principalmente) depois de ter vivido fora, que é a mentalidade portuguesa que tem de mudar. Brado aos céus isto mesmo... gritam, esperneiam, mas no fundo nada fazem dentro das suas próprias casas. Vive de aparências, do supérfluo e não valorizam o que de melhor existe. Tenho pena que a realidade seja dura, mas está para quem quiser ver.
Agora TU... TU VAIS CONSEGUIR! Aliás TU JÁ CONSEGUISTE! E eu tenho fé em ti e no que acreditas pois tem TUDO para dar certo. Se olhares bem JÁ DEU CERTO!
ADORO-TE MEU SOL XXXX
Há dias em que reina a pura vontade de "sair", de procurar novas oportunidades e um futuro mais "calmo". Mas há outros em que a FÉ se sobrepõe a tudo e todos. A vontade é de ficar e acreditar que de facto não está tudo perdido. Que vamos dar a volta por cima. Que afinal as coisas correram bem; que somos gente de sorte e que a vida sem obstáculos não seria vivida com a mesma intensidade. E que o mais importante é estarmos perto de quem amamos e de quem contribui, todos os dias, para que estejemos gratos à própria vida :) beijinhos
ResponderEliminarObrigada Margarida por retratares o que muitas vezes não queremos crer que vimos. Há momentos em que até dúvido se serei eu... a distorcer o que nos rodeia. Esta é a realidade... Mas é muito bom sentirmos que não estamos sós, que existe o grupo de que falas, o grupo dos que sonham em ter oportunidade de se realizarem profissionalmente e poderem ajudar outros a encontrarem o seu caminho ... Esperar para saber como, em quê, com quem, quando... é angustiante. Mas o importante é neste momento estarmos a fazer o que é possível, não é? Contagiar positivamente, gritar ao universo que estamos aqui disponiveis para dar o nosso contributo... ou será que é possível fazer mais???
ResponderEliminarBeijinhos
Vai dar certo.
ResponderEliminarPor vezes é preciso parar e olhar de outro modo.
Mas vai dar certo mesmo sem apoio institucional dos inenarráveis autarcas e afins.
Quanto ao resto, só com uma lobotomia colectiva.
Chefe Índio vai chamar o xamã da Tribo.;) (I wish...)
A Fé é forte, não há homem que a detenha, fico na esperança que o teu projecto se realize e dê frutos, vou querer saber de tudo :)
ResponderEliminarEntendo cada palavra, eu própria trabalho como produtos alimentares, e custa-me aceitar que comprar fora de Portugal se torne por vezes mais barato e de maior qualidade(aparente) vivesse demais para as aparências, e eu cá tenho carência da simplicidade em tudo, e do que já foi feito este país.
Ter Fé, ter Esperança, Acreditar e Sonhar, porque o mundo não vai acabar e o melhor ainda está por vir :)
Continua força <3
Beijinhos no <3
@Ana 100 sentidos, espero que não. Mas só a perseverança e o tempo dirão...
ResponderEliminar@Estela Mata, às vezes também faltam. Poucas vezes, felizmente, mas também faltam... não gostamos é de lhes dar ouvidos nessas alturas ;)
ResponderEliminarMuito obrigada pelos seus comentários, sempre tão generosos e gentis
@Amiximaki
ResponderEliminarAcredito que esta conjuntura trará uma nova estrutura. Mas ainda há um longo caminho a percorrer. Até lá temos de conseguir trilhar novos rumos, por entre os pesados obstáculos.
Obrigada pelo seu comentário. Desejo-lhe o mesmo!
@António,
ResponderEliminarMuito obrigada pela sua presença, sempre atenta e pelas suas palavras de confiança.
@Joa, é já nem peço para trabalhar na minha área... trabalho, pura e simplesmente, precisa-se!
ResponderEliminar@koklikô,
ResponderEliminarJá estou habituada a contar até 1000, mas às vezes não chega. Haja resistência! Obrigada pelo apoio :)
@José,
ResponderEliminarJá te agradeci por la, mas agradeço-te também por aqui.
Também eu lamento que tanta gente me dê razão. É mau sinal para todos, até porque temo que leve algum tempo até que mude...
@"Anónima" Joana,
ResponderEliminarEspero que não desistam. As nossas regiões e o nosso turismo necessitam que não desistamos deles. Desejo-vos a maior sorte para este ano. E partilhe por aqui, que terei muito gosto em divulgar.
@Querida Tanita, dá vontade de desistir, sim, muitas vezes... mas a alternativa que parece ser mais evidente neste momento é sair, e não negando que já voltei a colocar essa hipótese em cima da mesa, o aperto no coração, por deixar a M., é gigante... prefiro, neste momento, afastar essa hipótese da minha cabeça.
ResponderEliminarTenho esperança que pessoas como eu e como o teu J. consigamos o justo retorno de tanta entrega, de tanta determinação. Entretanto, há que tentar fazer o caminho com fé e com um sorriso genuíno nos lábios. Pode não resolver, mas ajuda muito!
Beijinho muito grande e obrigada pelas tuas palavras, que mais do que de comentadora são de amiga.
@Caro Rui Pascoal,
ResponderEliminarSou neta de alfaiate e costureira dos bons, dos que não enriqueceram da profissão, mas que não roubavam na entretela nem poupavam nas linhas de primeira qualidade.
Dava pano para mangas, sim... mas temos de nos coser com as linhas que temos...
@Tsuri,
ResponderEliminarAcreditemos... também não encontro melhor alternativa a isso e lutar!
Boa sorte, por aí!
@Junto à janela,
ResponderEliminarObrigada. Vou tentar, vou tentar :)
@anf,
ResponderEliminarTambém assim espero. Mas sobre este, a haver noticias, só para o ano. até lá, outros projetos com outros resultados se esperam. É para isso que se trabalha por aqui :)
@Ana,
ResponderEliminarSe ao menos Espanha ainda fosse uma opção possivel... estaria perto de casa, e de bom grado ía... mas a conjuntura por aí não é melhor, para quem queira começar.
Um beijinho
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminar@Mundo meu, há dias em que fica mais dificil, mas são poucos, são menos, felizmente, como sabes.
ResponderEliminar@adoro-te Mamy,
ResponderEliminarobrigada pelas palavras de incentivo. Que se for para morrer, que seja de tanto tentar :)
@Rita Laranja,
ResponderEliminarTalvez nao esteja tudo perdido, mas apenas algumas pessoas - muitas, ao que parece, infelizmente - entre o que dizem que querem e o que efetivamente são capazes de fazer. Podemos e devemos de vez em quando fazer pausas para ganhar força, mas desistir não pode fazer parte da equação. É o que defendo.
Obrigada. um beijinho.
@brisa querida,
ResponderEliminareu sei que estás. um abraço forte, forte, cheio de muito carinho
@Paula Nogueira, minha querida amiga.
ResponderEliminarInfelizmente muitos como tu já partiram... Portugal fica mais pobre. Haja esperança. Vou tentar tudo o que posso, antes de decisões mais drásticas.
Um beijo enorme, minha corajosa amiga!
@30anosumblogue,
ResponderEliminarÉ isso mesmo. É isso, essa vontade e essa fé que me continuam a mover. Se for para desistir, ainda é cedo para mim.
Obrigada e um beijinho
@Margarida,
ResponderEliminar..."contagiar positivamente", é isso mesmo, não o podias ter definido melhor. Se o "mal" está garantido, de que nos ajuda rendermos a ele sem tentar fazer melhor, diferente?Infelizmente, muito para além da realidade que já é dura e assustadora, a sociedade parece precisar do medo para se alimentar e viver. Eu recuso-me a fazer parte do problema. Não sei se tenho a solução, mas tento.
Obrigada pelas tuas palavras. Um beijinho
@Chefe Índio, meu querido Chefe.
ResponderEliminarDistancio-me do problema como quem aprecia um quadro impressionista. O que são manchas, transforma-se em formas. Gosto de reanalisar, reenquadrar. De dar tempo ao tempo. E ainda que neste momento o tempo seja precioso para encontrar uma rápida saída, é com ele que me entendo, neste "aguardar enquanto faço".
Lobotomia, precisa-se! E bom xamã para a tribo também!
Abraço. Partilhemos o cachimbo!
@Mar, costumo dizer que fortes são os que Acreditam sem ter Fé. A Fé é a minha maior força. Sinto muitas vezes que aquilo que me move, me impulsiona, me alimenta e faz continuar o caminho sem perder o vigor é uma força que não é minha, mas uma benção que me é concedida. Faço por isso por ser digna dela e honrá-la, fazendo da melhor forma que sei a minha parte.
ResponderEliminarMuito obrigada pelas tuas palavras.