Não sei quantos anos teria, mas era muito pequenina, quando recebi este livro. Foi com ele que aprendi a decifrar a escrita dos ponteiros que ditavam o ritmo dos dias. E, quando já sabia ler, muitas vezes o li em voz alta. Era bonita a sua sonoridade e eu sempre gostei das diferentes entoações que podemos dar à vida.
As ilustrações de fazer sonhar e apelar aos sentidos não têm, curiosamente, o autor identificado. Pelo menos na minha edição. O ano também não está mencionado mas a edição portuguesa é da Majora com créditos de copy right à germânica Pestalozzi Verlag que, mesmo sem nos darmos conta, deu forma a muitos dos livros que nos passaram pela mão, enquanto crescíamos.