Incertas, as horas. Frágil, o Tempo.
Os ponteiros passeiam sem rumo. Estão cansados dos números a que uns chamam segundos e outros chamam horas. Do lado de fora a vida apressa-se a ir a lado nenhum. Do lado de dentro quer aninhar-se num canto até que alguém lhe diga és tu.
Incertas as horas e frágil o Tempo.
Suspensos, os dias, enquanto não voltas ao que é teu.
Gostava de poder dizer-te que lamento.
ResponderEliminarMas sei que os dias demoram a passar quando são desprovidos de amor (seja ele qual for).
Mas também sei que existe amor nalgum canto esquecido dentro de nós.
E sei ainda que o tempo desacelera quando a vida tem um rumo certo!
Beijinho
gostei do texto!
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