5.3.12

Da Primavera que há em mim


Adoro flores e adoro ter flores frescas em casa. Há muito tempo que não sei o que é ter flores frescas em casa. Mas há muito tempo que não sei o que é ter uma casa. Apesar de tudo tenho a certeza que um dia destes vou voltar a ter um lugar a que vou chamar casa e que nessa casa não me vão faltar dias para ter flores frescas. E vou ter. Muitas vezes. Outra vez.
Adoro flores e adoro oferecer flores. Escolher cada uma com que desenho cada ramo, conjugar formas, texturas e tons, quase sempre, confesso, como se tivesse ido colhê-las ao campo. Ainda ontem o fiz, porque o faço sempre que posso e o aniversário da minha mãe é certamente um dos melhores pretextos. É muito provavel que tenha sido também pela mão dela que tenha aprendido a gostar tanto de flores.
Adoro flores e adoro receber flores. Mas a verdade é que embora seja uma mimada por quem me rodeia não se lembram muitas vezes que este é um dos melhores presentes que me podem oferecer. Gosto de receber coisas perecíveis e provisórias. É delas que é feita a vida e a essência dos melhores momentos. É isso que os torna eternos. E eu gosto dessa magia do para sempre. Deve ser também por isso que gosto tanto de velas.

4 comentários:

  1. Querida Margarida, não fossemos nós duas flores também! :)
    É claro que irás ter uma casa cheia de flores coloridas e perfumadas... porque mais importante que os nossos desejos, é a força com que vamos lutando por os tornar reais! E eu estou aqui (não é muito, mas já é alguma coisa).

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  2. Querida Margarida, ia dizer o mesmo que a Margarida, ali em cima disse: ou não tivesses tu nome de flor! :)
    Parabéns para a tua mãe.

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  3. Vou repetir-me: não te chamasses tu Margarida (aliás nome que adoro, já te disse que a minha afilhada se chama Margarida? aliás Ana Margarida, mas eu sou a única que lhe chamo pelo 2º nome) Bj**

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