Os filmes a sério têm argumentos a sério, elencos a sério, cenários e adereços a sério, linguagem e comunicação a sério, enquadramentos cénicos a sério, preocupações estéticas e cromáticas a sério e sobretudo fazem tudo a sério sem necessitar ser pseudo culturais ou pseudo elitistas.
Os filmes a sério, também têm bandas sonoras a sério e rendem-nos à eterna evidência de que quando fazemos as coisas a sério, quando somos coerentes e fazemos justiça à história que queremos contar - na ficção, como na realidade - é à Arte da Vida que honramos, acima de tudo.
Os filmes a sério, infelizmente, nem sempre são os que têm patrocínios de um milhão e meio.
Os gatos não têm vertigens, é verdade. E eu, que já me cruzei na vida com uma mão cheia de alguns como este, conheço bem as entranhas de quem cresce filho de ninguém e que cedo tem um terraço como a melhor das casas. Só por isso sei que muitas vezes a realidade ultrapassa mesmo a melhor ficção.
Nota máxima para a jovem revelação, num elenco de luxo. João Jesus, puto, tu prometes muita coisa. Estou de olho em ti!
Está na calha... logo que possa.
ResponderEliminare então, já viu?...
EliminarFui ver este filme a semana passada. Gostei muito! Recomendo...
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