Em momento de contagem decrescente

Que 2014 seja o que desejamos e sobretudo o que merecermos, na justa recompensa do nosso empenho.

Fechar os olhos e pedir desejos é coisa simples. A prova de fogo é fazer por eles!

Que o Novo Ano seja o melhor que conseguirmos fazer dele e não apenas um depósito de desejos e frases perfeitas que se apaguem depois da meia noite.

Aos que por aqui me acompanham, All the Best!  

Let it snow, let it snow, let it snow!

Mais do que ter saudades de ver nevar, tenho muitas saudades de passar uns dias mergulhada num cenário de neve. Graças ao verdadeiro pânico que a minha mãe sempre teve de aviões, em miúda viajei muito pouco além fronteiras, mas em compensação sempre conheci - e da melhor forma - cantos e recantos deste país que muito português ainda hoje desconhece e nem imagina a beleza e o valor que têm.

Durante muito anos houve em nossa casa a tradição de rumar à Serra da Estrela nos dias que mediavam o Natal e o fim de ano e quase invariavelmente éramos brindados com um magnifico cenário branco e pelo menos um dia de intenso nevão.

Estas duas fotografias são de um desses anos, algures pelo ínício da década de ´80. Apesar de desfocadas são duas das minhas fotografias preferidas. Na primeira, eu a observar a paisagem desde a janela do quarto no atual Serra da Estrela Hotel, antigo Hotel Torralta, mesmo junto às Penhas da Saúde. Na segunda, a minha mãe a receber de braços abertos o nevão daquele dia.

E tenho para mim que tanta nostalgia tem de ser resolvida em breve. E que o novo ano que se avizinha talvez seja o ano em que esta saudade tenha solução à vista. A ver vamos, como corre e o que se consegue!

A ver pelos últimos posts...

A ver pelos últimos posts, pode parecer que os últimos dias foram inteiramente passados na cozinha. Ou que este blogue tem pretensões de parecer um blogue de receitas. Ou que todos os meus pensamentos e ações andam entre tachos e panelas. Nada disso. De facto, nas últimas semanas dediquei mais horas do que o habitual a estas lides e tenho um particular prazer em meter as mãos na massa quando se trata de épocas festivas. Mas nem a arte nem o engenho são tantas que estas partilhas não passem disso mesmo, pequenas partilhas, nem me parece lógico que de repente toda a gente tenha passado a publicar receitas como se fosse Chef. 

Se existem blogues verdadeiramente extraordinários, onde a fome com a vontade de comer surge a cada imagem partilhada e em cada ingrediente sugerido, confesso que me começa a criar um certo enjoo que da simples confeção de algo que já se viu noutro lado se faça a festa ou alarido de um ovo de Colombo ou de um épico feito próprio.

Gostar de cozinhar e ter um certo cuidado na elaboração do que se faz não nos torna a todos Chefes de Cozinha. O seu a seu dono e, como dizia alguém que muito estimo: não vá o sapateiro além das meias solas.

A moda dos blogues de receitas é isso mesmo, uma moda. Como toda a moda, será sujeita à fina peneira do tempo que apenas a alguns irá deixar lugar. Aos reais, feitos de gente real. Feitos de gente modestamente genuína. De gente simplesmente real e não de produtos de marketing.

Pela minha parte, fica a confissão do especial apreço por dois blogues que enquadro nesta genuinidade e que não raras vezes me dão vontade de ter mais tempo - e vítimas! - para me dedicar à cozinha. Falo do Ananás e Hortelã e do Hoje para jantar. Ambos da autoria de mulheres talentosas, com sabedoria em conta, peso e medida, e os ingredientes certos para conquistar pelos olhos e pela barriga, de forma simples e despretensiosa mas profissional.  

E pronto, já há algum tempo que me apetecia falar delas. Além do mais, não as conhecendo pessoalmente, a Inês e a Vera são duas pessoas por quem tenho um carinho especial.

Ah! E estas imagens são só do bolo de anos do grande Patriarca da familia. O meu papá, que sempre fez questão que o seu bolo de aniversário fosse o bolo de bolacha feito pela filha. O da receita tradicional, com creme de manteiga e bolachas bem ébrias de café. Aqui por casa, a meia noite de dia 24 de Dezembro tem um sabor duplamente especial. E já lá vão uns belos e rijos 73! 

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Sou completamente fã destas tradicionais bolachas Belgas, com sabor exótico de especiarias. Graças a uma querida amiga que me enviou um preparado especial desde o país de origem, pude fazer as minhas este ano! 

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Ainda o Natal, eu e o forno...

Ao contrário das bolachas de aveia que ficaram perfeitas, este ano decidi "inventar" uma nova massa para as tradicionais bolachas de Natal e o resultado não foi feliz. Mas o facto de ter estreado esta forma quase me fez esquecer que podiam e deviam ter ficado mais saborosas. Para o ano há mais!

1-2-3

Estas bolachinhas irrestíveis foram reinventadas este ano. Bagas de goji e sultanas brancas, foram o segredo :)

Breve pausa nas festividades

- para dizer que sou apaixonada por esta filha e por este sorriso -

Desejo

Silent night, Holy night

Memórias de infância

- Anita e as 4 estações -
década de '70

- Nuno e Carolina e o relógio das quatro estações - 

década de '80

Ilustrações que marcaram a minha infância e que sempre me fizeram sonhar. Livros que fazem parte da minha biblioteca pessoal.

O Natal em estampas

Os quatro primeiros são autocolantes. As cinco ultimas imagens reproduções de estampas Vitorianas. Todos fazem parte da minha coleção particular, adquirida na década de '90 em lojas como o "Quer que embrulhe" e "Papelaria Castil" que já não existem e deixam saudades. 

these are the days ❤

O Natal, o Inverno e a coroa da Mary

A Mary queria ter uma coroa de Natal. 

Estava sol e era o primeiro dia de Inverno. 

Em Monsanto, num lugar só hoje explorado, encontrámos tudo o que precisávamos e coroa nasceu.

É [também] a isto que chamo Natal ❤