Nesta coisa do Amor e da Felicidade, conceitos vagos e indeterminados por natureza, não existem definições únicas nem fórmulas perfeitas. É aliás essa condição de indefinição que os tem trazido, ao longo dos séculos, nas cogitações dos filósofos, atados ao peito de escritores, de poetas, de músicos e trovadores, na arte, como na vida de uma forma geral, como um objetivo, uma meta, um mote. Mas se é verdade que para universos tão singulares e tão vastos como os seus não existem respostas comuns nem caminhos únicos, parece-me relativamente incontornável o que conduz todos nós à sua busca incessante, quando não mesmo insana e irrefletida. Acredito que existe na meta do Amor como na da Felicidade um certo anseio de infinitude, de experiência intraduzível do sem limite. Há, num e noutra, o vislumbre da Eternidade, na experiência e vivência da plenitude sentida.
Acreditar que em momentos e por momentos, nos transcendemos a nós mesmos, para além dos nossos limites conhecidos, num prolongamento quase omnipotente de bem estar, dá-nos, acima de tudo, a possibilidade de saborear o ilimitado, o poder de tocar o que está para além de nós, a capacidade de comunicar com o que normalmente está fora do nosso alcance. E é por isso, e tantas vezes só por isso, que mesmo conscientes da nossa limitação e finitude, amamos e somos felizes como se aquela enésima vez fosse a primeira e ao mesmo tempo a derradeira e aceitamos, de braços abertos, toda aquela eternidade que viverá em nós, enquanto dure. Talvez por isso, os dois maiores motores de busca da humanidade estejam, ao longo da história, tão intimamente ligados à vivência do divino que nos habita.
Acreditar que em momentos e por momentos, nos transcendemos a nós mesmos, para além dos nossos limites conhecidos, num prolongamento quase omnipotente de bem estar, dá-nos, acima de tudo, a possibilidade de saborear o ilimitado, o poder de tocar o que está para além de nós, a capacidade de comunicar com o que normalmente está fora do nosso alcance. E é por isso, e tantas vezes só por isso, que mesmo conscientes da nossa limitação e finitude, amamos e somos felizes como se aquela enésima vez fosse a primeira e ao mesmo tempo a derradeira e aceitamos, de braços abertos, toda aquela eternidade que viverá em nós, enquanto dure. Talvez por isso, os dois maiores motores de busca da humanidade estejam, ao longo da história, tão intimamente ligados à vivência do divino que nos habita.
Apaixonada?
ResponderEliminarPela vida, sempre, minha querida!
EliminarE, de vez em quando, a vida oferece-nos surpresas, para descobrirmos devagar :)