Das coisas boas da vida

São os imprevistos e os improvisos.

Mesmo sem saber, ou muitas vezes nos darmos conta, são eles que nos reajustam, que nos readaptam, que nos renovam. Que nos fazem rever os conceitos e os preconceitos. Que nos dão respostas ou nos resolvem dúvidas. São as coisas com que não contamos que nos condimentam a vida. Todas, sem excepção, são convites ao crescimento, à progressão, à construção ou reconstrução. À aventura.

Na 6ª F., uma breve e imprevisível troca de e-mails, após um simples comentário a um post, foi a responsável por um adorável encontro. Num abrir e fechar de olhos, eu e a doce Susana, do Ondas e Devaneios, trocávamos um abraço e um sorriso, com o poeta e a Brasileira por testemunhas. O resultado final foi um passeio por Lisboa - ainda que apressado por um cinema que eu a M. já tínhamos agendado - coroado por um brinde gelado para celebrar as coisas que nos aquecem o coração.

Das coisas boas da vida são os imprevistos e os improvisos. E os amigos. Os que já se conhecem e os que se fazem. Os de toda a vida e os para toda a vida. Os que conhecemos e os que desejamos conhecer. E acreditar que as pessoas continuam ser o melhor da vida e que o essencial é invisível aos olhos. Clichés? Lugares comuns? Talvez. Mas na minha vida não.

Susana, minha querida, muito obrigada por este fim de tarde. Pela espontaneidade do teu convite, pela genuinidade das tuas palavras, pela forma franca e sem fantasmas de estar na vida, em que tanto me revi.

Até já! :)